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Educação não violenta: Comunicação assertiva e filhos emocionalmente seguros

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Mayara Nunes Almeida

Psicóloga CRP08/18704

 

A educação não violenta é baseada no constante diálogo entre os pais e seus filhos. Ao contrário do que muitos pensam a educação não violenta não está atrelada a uma educação permissiva onde os filhos não aprendem ou reconhecem os limites, pelo contrário, as crianças necessitam aprendem e compreender as consequências dos seus comportamentos e formas de agir.

Adult's hands holding child's hands, mature adult, child aged 2 to 3 years

É necessário tomarmos cuidado com falas negativas que direcionamos para as crianças. Aprendemos socialmente desde cedo, a nos sentirmos culpados. Falas que ouvimos desde crianças nos remetem a sentimentos de culpas “Estou triste com você” “Você me deixa irritada”, entre outras frases que culpabilizam a criança. É necessário que a criança compreenda os seus sentimentos em relação ao fato que aconteceu e não que ela se sinta culpada com o que aconteceu.

 

 

 

Comunicação assertiva: filhos emocionalmente seguros

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O conceito de família vem sofrendo grandes transformações ao longo da história e com a mudança de cultura, não podemos mais olhar para as crianças como nossos pais eram vistos pelos nossos avós. Naquele tempo os filhos não tinham voz e nem vez dentro do contexto familiar, a educação era extremamente autoritária. Ao trabalharmos a comunicação assertiva, devemos lembrar que os termos autoritarismo e permissividade não estão relacionados com a educação não violenta pelo contrário, procuramos um equilíbrio para educar os filhos com amor, carinho e afeto.

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É baseado nesta troca que conseguimos educar filhos emocionalmente seguros em suas tomadas de decisões, é possível trocar frases negativas que geram culpas, por frases de responsabilização a partir de uma reflexão sobre respeito mútuo.

As falas dos pais devem contribuir para que a criança sinta-se pertencente ao local onde ela está inserida, como por exemplo: na família, escola, grupos de amigos. Não podemos esquecer que a criança está em processo de aprendizagem e por isso devemos considerar o que ela está pensando, sentindo, aprendendo e decidindo sobre si mesma e sobre seu meio social, somente assim conseguiremos contribuir para que elas desenvolvam habilidades sociais como o respeito, cuidado para com os outros, resolução de conflitos e problemas e cooperação. É necessário que as crianças aprendam a falar sobre os sentimentos, desenvolvendo o amor próprio e autonomia.

 

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A educação não violenta proporciona emoções e sentimentos saudáveis e ao contrário do que muitos pensam, educar desta forma não faz com que os filhos sejam dependentes dos pais, ou crianças sem limites, mas sim que aprendam a se conhecer desde cedo, respeitando seus próprios sentimentos e os sentimentos das outras pessoas.

 

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